A introdução da alimentação complementar é uma fase de extrema importância na vida do bebê. Deve ser realizada entre 4 e 6 meses de vida, na dependência do lactente estar em aleitamento materno exclusivo ou não. Os bebês alérgicos ou com outros acometimentos gastrintestinais necessitam de uma "organização" maior nessa fase para que, se algo der errado, saibamos exatamente o alimento implicado. Segue um guia de introdução desenvolvido pela professora Sheila Pércope e que vem sendo utilizado há anos com excelentes resultados em seu consultório:
INTRODUÇÃO
DE SÓLIDOS NA ALIMENTAÇÃO DA CRIANÇA
PAPA DE FRUTAS (Vale a pena introduzir um a um, 3 dias cada)
·
Banana prata ou banana maçã, maçã e pera assadas ou
cozidas;
·
Banana prata ou banana maçã, maçã e pera cruas;
·
Mamão.
PAPA PRINCIPAL INICIAL
· Cozinhar arroz e carne de frango (peito sem pele e
sem gordura), ou rã ou coelho. Liquidificar, aproveitando o caldo, devendo
ficar com a consistência de um creme;
·
Em outro recipiente, cozinhar bem até redução do
caldo:
Chuchu
(ou equivalente não corado, após adaptação),
Cenoura
(ou equivalente corado, após adaptação),
Batata
Inglesa (ou outro tubérculo ou raiz, após adaptação);
·
Juntar as duas misturas e amassar bem os legumes;
· Temperar com alho e cebola, se necessários, de acordo com o paladar da criança;
· Colocar, fora do fogo, uma colher das de chá de
óleo vegetal (milho, girassol, arroz, azeite ou algodão), por refeição;
·
Oferecer na temperatura ambiente ou morna.
As orientações abaixo foram acrescentadas por mim após observar que as dúvidas repetem-se com alguma frequencia:
Quantidade de carne: 50 -70 g/dia (para 2 papas).
Não superalimentar ou forçar a
criança a comer se ela não estiver com fome.
Alimentos novos podem ser recusados
inicialmente. Por vezes, são necessárias 8 a 10 exposições para uma plena
aceitação.
Utilizar utensílios de vidro ou
livres de Bisfenol A (BPA) para preparar e condicionar os alimentos.
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