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terça-feira, 15 de janeiro de 2013

ANDADOR: PERIGOSO E DESNECESSÁRIO!


Olá, estou reproduzindo a carta da Sociedade Brasileira de Pediatria que alerta sobre os perigos e medidas a serem tomadas em relação ao andadores.

Andador: perigoso e desnecessário!

Prezados colegas,
A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) convoca todos a participarem ativamente da mais nova ação pela proteção da criança brasileira: o banimento completo dos andadores do nosso meio!
Todo pediatra sabe perfeitamente que o andador é um equipamento que só traz prejuízos, seja pela sua absoluta inutilidade no processo de aquisição da marcha, mas sobretudo pelos grandes riscos à segurança (que incluem não só os riscos de traumatismos cranianos potencialmente letais, mas também de queimaduras, intoxicações e até afogamentosA).
Em vista dos riscos consideráveis e da total falta de evidências de qualquer benefício associados aos andadores, muitas entidades voltadas para a atenção à saúde da criança têm recomendado a proibição da sua produção e venda. Informações mais detalhadas podem ser obtidas nos relatórios da Academia Americana de Pediatria [clique aqui e na declaração conjunta da European Child Safety Alliance e da ANEC [clique aqui]. Entretanto, até o momento, o Canadá foi o único país a estabelecer a proibição da venda e utilização de andadores, com multa prevista para os infratores.
A Sociedade Brasileira de Pediatria, por meio do seu Departamento Científico de Segurança, conclama os pediatras brasileiros a se engajarem na campanha pela proibição da venda de andadores no Brasil.
Como ação imediata - enquanto travamos a luta custosa e lenta contra os entraves legislativos e interesses econômicos -,é importante que todos os interessados na saúde e na segurança da criança promovam um grande movimento comunitário pelo banimento do uso do andador.
Recomendações de ação aos pediatras:
1) Inclua na orientação antecipatória das consultas de puericultura, a partir do período neonatal, a contraindicação enfática ao uso de andadores.
2) Recomende que todas as famílias leiam a posição da SBP, disponível no site “Conversando com o Pediatra” [clique aqui].
3) Para as famílias que começarem a consultar com bebês que você não acompanhou desde o nascimento, pergunte se possuem andador e, em caso positivo, recomende a sua destruição.
4) Certifique-se de que não há andadores nos seus locais de trabalho, como hospitais e creches.
5) Envolva-se na divulgação em todos os meios de comunicação dos riscos do uso de andadores e por que devem ser banidos.
6) Notifique à SBP os casos de traumatismos causados por quedas de andador ou de alguma forma relacionados com o seu uso [Clique aqui].
Um grande abraço,
Eduardo Vaz
Presidente da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP)
Aramis Antonio Lopes Neto
Presidente do Departamento Científico de Segurança da SBP

Pediatras, ajudem a divulgar! 

Papais e mamães leiam também a posição da Sociedade Brasileira de Pediatria (texto disponível no site "Conversando com o Pediatra:


Andador: perigoso e desnecessário 
Departamento de Segurança da Criança e do Adolescente

Desde 2007, é proibido vender, importar, e mesmo fazer propaganda de andador para bebês no Canadá. Apesar de ainda muito popular no Brasil, para bebês de 6 a 15 meses, o andador não é recomendado pelos pediatras. Os pais alegam alguns motivos para colocar o bebê no andador. Dizem que ele dá mais segurança às crianças (evitando quedas), mais independência (pela maior mobilidade), promove o desenvolvimento (auxiliando no treinamento da marcha), o exercício físico (também pela maior mobilidade), deixam os bebês extremamente faceiros e, sobretudo, mais fáceis de cuidar.
A literatura científica tem colocado por terra todas estas teses. A ideia de que o andador é seguro é a mais errada delas. A pesquisadora sueca, Ingrid Emanuelson publicou uma análise dos casos de traumatismo craniano moderado em crianças menores de quatro anos, que considerou o andador o produto infantil mais perigoso, seguido por equipamentos de playground. A cada ano são realizados cerca de dez atendimentos nos serviços de emergência para cada mil crianças com menos de um ano de idade, provocados por acidentes com o andador. Isto corresponde a pelo menos um caso de traumatismo para cada duas a três crianças que utilizam o andador. Em um terço dos casos, as lesões são graves, geralmente fraturas ou traumas cranianos, necessitando hospitalização. Algumas crianças sofrem queimaduras, intoxicações e afogamentos relacionados diretamente com o uso do andador, mas a grande maioria sofre quedas; dos casos mais graves, cerca de 80% são de quedas de escadas.
É verdade que o andador confere independência à criança. Contudo, um dos maiores fatores de risco para traumas em crianças é dar independência demais numa fase em que ela ainda não tem a mínima noção de perigo. Colocar um bebê de menos de um ano num verdadeiro veículo que pode atingir a velocidade de até 1 m/s equivale a entregar a chave do carro a um menino de dez anos. Crianças até a idade escolar exigem total proteção.
O andador atrasa o desenvolvimento psicomotor da criança, ainda que não muito. Bebês que utilizam andadores levam mais tempo para ficar de pé e caminhar sem apoio. Além disso, engatinham menos e têm escores inferiores nos testes de desenvolvimento.

O exercício físico é muito prejudicado pelo uso do andador, pois, embora ele confira mais mobilidade e velocidade, a criança precisa despender menos energia com ele do que tentando alcançar o que lhe interessa com seus próprios braços e pernas.
Por fim, trata-se de uma grande falácia dizer que a satisfação e o sorriso de um bebê valem qualquer risco. Um bebê de um ano fica radiante com muito menos do que isso: basta sentar na sua frente, fazer caretas para ele e lhe contar histórias ou jogar uma bola.
Dizer que o andador torna a criança mais fácil de cuidar revela preguiça, desinteresse ou falta de disponibilidade do cuidador. Caso o adulto realmente não tenha condições de ficar o tempo todo ao lado do bebê, é mais seguro colocá-lo num cercado com brinquedos do que num andador. Cercá-lo de um ambiente protetor, com dispositivos de segurança, como grades ou redes nas janelas; estas são medidas de proteção passiva, muito mais efetiva. O andador definitivamente não se enquadra neste esquema.
Existe um movimento muito intenso na Europa e nos Estados Unidos visando a implantar uma lei semelhante à canadense, uma vez que todas as estratégias educativas têm falhado na prevenção dos traumatismos por andadores.
Enquanto este progresso não chega ao Brasil, continuamos contando com o bom senso dos pais, no sentido de não expor os bebês a um produto perigoso e absolutamente desnecessário.


Para os interessados em informações mais detalhadas sobre o assunto:
• American Academy of Pediatrics. Committee on Injury and Poison Prevention. Injuries associated with infant walkers. Pediatrics. 2001;108:790-2. http://pediatrics.aappublications.org/cgi/content/full/108/3/790.
• Taylor B. Babywalkers. BMJ. 2002;325:612. http://bmj.bmjjournals.com/cgi/content/full/325/7365/612.
• Health Canada. Baby Walkers (Banned) & Stationary Activity Centres. http://www.hc-sc.gc.ca/cps-spc/child-enfant/equip/walk-marche-eng.php

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

CUIDADOS COM A PELE


Muitos de meus pacientes são atópicos, ou seja, têm predisposição genética para desenvolver doenças alérgicas. Nessas crianças, a dermatite atópica pode ocorrer precocemente e, muitas vezes, diminui a qualidade de vida dos pequeninos, devendo ser tratada e controlada.
Orientações gerais devem ser reforçadas a cada consulta. Algumas delas são bem simples e podem ser feitas continuamente:
·      Usar roupas de algodão e folgadas;
·      Não usar roupas de lã e tecidos sintéticos;
·   Banho: água morna; não demorar mais de 3-5 minutos; usar sabonete neutro, sem fragância, no máximo uma vez por dia e somente em genitália e dobras; não usar esponja ou esfregar; secar delicadamente, também sem esfregar;
·      Hidratação com cremes ou loções sem perfume;
·      Cortar as unhas duas vezes por semana;
·  Colchão e travesseiro com capa para alérgico; lençóis e colchas de algodão; retirar bichos de pelúcia, tapetes e cortinas do quarto.

Gosto muito da linha Cetaphil, tanto para hidratação - Cetaphil Advanced e Cetaphil Restoraderm Loção Hidratante - como para limpeza, Cetaphil Loção de Limpeza e Cetaphil Restoraderm Sabonete Líquido. O Fisiogel também pode ser usado por crianças por ser hipoalergênico e conta com hidratantes e loções de limpeza em sua linha:
Fisiogel Creme;
Fisiogel Loção Cremosa;
Fisiogel AI creme;
Fisiogel AI Loção Cremosa.
Outra opção é o “Cold Cream” da linha Avène.
Pesquisei alguns preços, pois as mães às vezes reclamam e, realmente, são um pouco mais caros do que o habitual. 

Fisiogel Sabonete Liquido Hidratante (150 ml) – R$ 41,28
FISIOGEL HIPOALERGÊNICO (120 ML) – R$ 72,30
FISIOGEL HIPOALERGÊNICO (240 ML) – R$ 86,63
FISIOGEL AI (240 ML) – R$ 107,53
FISIOGEL AI (500 ML) – R$ 160,87
Cetaphil Loção Hidratante para todos os tipos de pele (473 ml) – R$ 133,90
Cetaphil RESTORADERM HIDRATANTE (295 ML) – R$ 134,84
AVENE COLD CREAM BODY LOTION (400 ML) – R$ 159,90
 
Quem tiver oportunidade de trazer de viagens fica muito mais acessível. Alguém tem alguma outra boa experiência com hidratantes?